Tuesday 31 July 2012

Porquê as Universidades Federais vão mal e a quem isso interessa

Sou fã incondicional da UnB. Do espaço, do campus, dos prédios, da concepção e do propósito da Universidade.
Estudei lá entre 1989 e 1995 quando me formei Engenheiro Mecânico e agora recentemente, entre 2009 e 2011 quando tentei fazer o Mestrado de Informática.
Foi impossível, nesta volta à UnB, muito mais por nostalgia do que qualquer outra coisa, pois não tenho a menor necessidade de mais um título, não comparar a UnB a Bentley College aonde fiz meu MBA.
Bentley, fica em Waltham, pertinho de Boston, e é uma das escolas consideradas third tier nos Estados Unidos, vejam bem, third tier é como se fosse a terceira divisão.
Ficamos em Boston, mesmo. Na primeira divisão, ficam por exemplo, Harvard e M.I.T.. Conheci ambas enquanto estive lá. Harvard é linda, e o M.I.T., não achei nada demais.
No second tier, ficariam o Boston College e Babson.
Bentley tem um campus lindo, prédios sensacionais, uma sala de simulação da bolsa de NY espetacular, laboratórios de última geração.
E a UnB?
Continua com a linda arquitetura de Oscar Niemeyer e... buracos, alagamentos, fiação exposta, remendos, banheiros sem papel higiênico, cheiro de urina nas salas, sem espaço de estudo aos alunos, mosquitos, grades, sujeira pra todo lado, com uma biblioteca defasada que não serve mais aos alunos que se pretende muito mais a ser um espaço de estudo para concurso público e com funcionários de quinta categoria.
Chegamos aos funcionários.
Os funcionários ignoram solenemente qual é a sua missão de trabalho. Se é que sabem qual é. Vivem entre greves, não tem orgulho algum no que fazem e pior: muitas vezes não sabem o que fazem. Hoje, por exemplo, paguei as aulas de música da minha filha e fui executar a simples tarefa de entregar o comprovante de pagamento. Depois de ser orientado de forma errada por 4 vezes, localizei corretamente o local de entrega do documento. A caminhada entre os prédios, mostra o quão debilitado o campus está e o quanto as pessoas pouco ligam para isso. Não há gestão, não há limpeza, não há cuidado com uma Universidade que deveria formar gente esclarecida.

Chegamos aos Professores, o ápice de uma Universidade. Eles todos são mal pagos. E quem liga? Ninguém. Sabe porquê? Por quê eles não entregam nada de volta para a sociedade, em sua grande maioria. Pega qualquer Professor destes da UnB e pergunta a ele(a) 3 coisas:

1. Qual é a sua produção acadêmica em livros, papers, artigos de coisas novas, tá? Sem pegar o mesmo artigo e mudar 3 letras e republicar 8 vezes. Nesta produção há inovação? Qual é o benefício para a sociedade? Tem benefício imediato? Num futuro próximo. Professores da UnB tem horror a sociedade. Eles acham que qualquer proximidade a ela pode imacular a sua pesquisa ou desvirtuar o caminho puro na busca do conhecimento deles. Resultado? Produção pífia, ou desconhecida ou sem nenhuma aplicação na sociedade em que vivemos.

2. Quantos alunos o Sr(a) orienta? Se cada Professor formar 4 ou 5 alunos por semestre, dá muito. Isto lá é produção que preste?

3. Quantas horas o Sr(a) gasta em aulas, preparação de aulas e dedicação em atendimento aos seus alunos? Eles mal dão aula direito. Fojem desta função o tempo todo. Na verdade, um Professor da UnB acha um aluno um estorvo. Se pudesse se livrar dele, ficava melhor. Mas como não pode, vamos ao pacto da mediocridade: eu finjo que dou aula e vocês, alunos, fingem que aprendem. Aulas mal dadas, em salas capengas, sem equipamentos, sem propósito, sem explicar para quê precisamos aprender aquilo e atendimento pífio aos alunos. Vou atender aos alunos na sala BF528 nas terças de lua cheia das 14:00 às 14:30.

4. Quem é o seu chefe? Neste ponto, desta pesquisa imaginária, penso que o Professor ficaria um pouco exaltado com o pesquisador. Como assim chefe, meu filho? Eu sou um Professor!!!

Pois é: Professores não tem chefe, não batem ponto, não tem meta, não podem ser demitidos, por serem concursados, e não entregam nada de útil para a sociedade, logo, vamos pagar mal para eles, assim tá tudo bem, certo?

Errado.

A Universidade é fundamental para formar seres pensantes que podem multiplicar o conhecimento e transformar este País em potência. É nela em que se catalisam empresas e conhecimentos. É na Universidade em que se deveriam iniciar as pesquisas de desenvolvimentos de novos produtos que poderiam dar novas patentes ao Brasil que nos torne realmente um País de primeiro mundo.

A UnB é um campus de potencial sendo absolutamente desperdiçada na mão de gestores incompetentes que não sabem o que fazer com prédios lindos, pessoas talentosas e empresas corretas que poderiam se conectar ao campus e não o fazem, porquê acham que os Professores, estes que deveriam ser o pilar de tudo, não são sérios par tocar as coisas.

O Governo adora ver isso. Quanto menos eles gastarem nas Universidades, mais sobra para gastar em obra pro povão ver, mais sobra para pão (bolsa família) e circo (copa+olimpíadas). O Governo adora um povão deseducado e não esclarecido. Assim, fica mais fácil manobrar a massa para votar na mesma turma que tá aí há 25 anos, roubando o nosso dinheiro de impostos todos os dias.

Uma pena.

Sunday 15 July 2012

A lista de Natal | Os 10 melhores filmes de Natal de todos os tempos



Resolvi fazer uma lista de 10 filmes para ver na semana de Natal. 10 filmes que marcaram a minha vida/infância e tentar ver com quem tiver por perto e afim de ver.

Minha lista, não necessáriamente em nenhuma ordem específica:


  1. Esqueceram de mim (o 1, pq o 2, eu só ri, a ponto de passar mal na cena do tijolo, a primeira vez...)
  2. Harry Potter e a Pedra Filosofal
  3. National Lampoon's Christmas Vacation. A cena da iluminação da casa, vale o filme inteiro
  4. Duro de matar 1. O 2 é até legal. O resto, um lixo.
  5. Love Actually
  6. It's a Wonderful Life, porque James Stewart rules.
  7. A Charlie Brown Christmas
  8. 1941. Sim, ele passa durante o Natal!
  9. The Grinch. O desenho, porquê Jim Carey, ninguém merece.
  10. The Fearless Vampire Killers (só porquê tem neve e passava perto do Natal na Globo)

Sunday 25 December 2011

Ode a Tecnologia

 

Acho que sempre esperei pela tecnologia chegar ao que chegou hoje. Por este motivo, sou tão conectado, tão ligado em Twitter, Facabook, emails, iPhone, iPod e outros gadgets.

Como não ficar conectado quando podemos usufruir de tanta tecnologia na ponta de nossos dedos? 15 anos atrás, eu mal podia renderizar uma foto na tela do meu Unitron, que eu já achava fantástico para fazer o meu jogo de adventure por Paraty que tinha bolado. Hoje, no meu celular, posso ver ao vivo o que acontece do outro lado do mundo. Posso postar o que acho de algo e receber feedback e críticas. Posso achar amigos e clientes para a minha empresa. Posso facilitar o meu trabalho e o dos meus clientes com muito menos esforço. Estamos realmente na era da informação.

Se estamos, por quê eu não vou aproveitá-la? Vou na verdade me esbaldar com o meu Kindle que pode baixar qualquer livro eletrônico ao redor do mundo em uma rede 3G em segundos. Vou poder ver gráficos, filmes, vídeos e ler informações em tempo real no meu iPad. Vou trabalhar 7 horas seguidas com extrema facilidade e conforto no meu MacBook que é o computador mais rápido e prático que já tive até hoje. Vou usar todos os softwares fantásticos a que tive acesso para entregar resultados para os meus clientes em menos tempo e com melhor resultado, tais como o Visual Studio 2010 que está melhor do que nunca que entre várias funções, destaco o intelisense que lê o que você digita e ajuda enormemente na construção de programas fantásticos em minutos.

Enfim, o mundo não tem mais limites. O mundo virtual então, nunca realmente teve. O que precisamos agora é criatividade para explorar e disciplina para transformar os achados em resultados tangíveis para negócios.